O primeiro post foca-se no racismo protagonizado por um dos mais conhecidos ídolos da literatura infantil. Conseguem adivinhar? É loiro, de pele clara e está sempre metido em aventuras, acompanhado por um cão branco e felpudo. Pois é. É mesmo o Tintim.
O nosso objecto de estudo é o livro "Tintim no Congo", do autor belga Rémi Hergé. Nesta aventura abordaremos o nazismo pelo critério racista.
A primeira edição do livro saiu, a preto e branco, em 1931. Nesta época, a Bélgica tinha um forte poder sobre o Congo, procurando a riqueza fornecida pelas matérias-primas e diamantes daquela terra, aproveitando-se de um povo sem recursos para a explorar. A segunda edição a cores do mesmo livro, saiu em 1946 tendo sido revista e censuradas algumas partes, como por exemplo, uma aula de geografia dada por Tintim aos Congoleses na qual disse algo como "Hoje vamos falar da vossa pátria: a Bélgica". Para justificar esta alteração Hergé afirmou que:
"Da mesma maneira quando desenhei Tintim no país dos sovietes, ao desenhar Tintim no Congo estava alimentado de preconceitos do meio burguês no qual vivia... Era 1930. Conhecia deste país apenas o que as pessoas contavam na época: 'os negros são grandes crianças, felizmente estamos lá!', etc. E desenhei os africanos de acordo com estes critérios, de puro espírito paternalista, que era o da época na Bélgica".
Do ponto de vista moral, os Congoleses são constantemente inferiorizados. Vejamos agora a análise de algumas situações flagrantes de racismo e violencia, desrespeito:
- Logo na primeira página, o empregado do comboio é negro e tem uma pronuncia incorrecta.
- Na terceira página, o Capitão Haddock diz a Tintim que o Milu precisa de uma incisão e estes esperam pelo médico. Quando a porta se abre surge um carpinteiro e que é negro. Na página seguinte, surge o verdadeiro médico que tem boa aparência e é de raça branca.
Em suma todos os trabalhadores/empregados com profissões consideradas inferiores são de raça negra (marinheiros, etc.)
- Quando Tintim chega ao Congo é recebido em apoteose com cartazes de boas vindas e flores, e tanto ele como o cão são carregados ao colo.
- Mais à frente, quando este começa a viagem pela terra, a pessoa que o acompanha, para além de ser de raça negra, é uma criança chamada Cocô.
- Adiante, Milu é "roubado" por um macaco e Tintim, prontamente, limita-se a matar o animal e a tirar-lhe a pele como se fosse absolutamente natural.
"Lá esta um!... Atiremos nele!…" / "Perfeito!... E agora, tiremos-lhe a pele." Depois disto, veste-se com a pele: "Evidentemente, este fato não foi feito por medida mas, paciência! Há-de servir..." Nestas tiras podemos fazer um paralelismo com o exército nazi que não tinha pudor em roubar as roupas e outros pertences aos judeus, cortar-lhes o cabelo, assim como fazer experiências e operações a sangue frio.
- A cena mais caricata e perturbante deste livro é, na nossa opinião, a cena do comboio (página 19) como vamos mostrar na imagem a seguir.
O que acontece neste episódio nem todos percebem à primeira vista. Tintim vai no carro e atravessa uma via férrea, quando fica encalhado nos carris. Este ouve o barulho de um comboio que acaba por embater no carro. O que fica danificado não é o carro mas sim o comboio que descarrila. O porquê? A única justificação que vemos é o facto dos passageiros do comboio serem todos negros. Quando Tintim conversa com os passageiros sobre o sucedido, refere-se ao comboio dizendo "Já se vai arranjar a vossa velha "tchuc-tchuc"!", depois ordena: "Vá, mãos à obra!"/ "Então? Todos aos trabalho! Não tem vergonha de deixar este cão a trabalhar sozinho?...", e ainda Milu diz: "Vamos, bando de mandriões, toca a empurrar." Os passageiros desta carruagem aparentam pertencer a uma classe social superior em relação às restantes personagens pelas vestes que usam. O que acontece de extraordinário é que os Congoleses reclamam por ele chamar o comboio de "velha Tchuc-tchuc" e não por os mandar trabalhar, enquanto Tintim não faz nada.
Mesmo sem este fazer nada, ainda o elogiam dizendo que é esperto.
- Tal como sucedeu com os judeus, também o feitiçeiro chefe se revolta contra os brancos.
- As maiores curiosidades são que os animais falam a língua correctamente enquanto que os habitantes do Congo não; Tintim é sempre transportado pela mão dos habitantes, assim como judeus eram obrigados a carregar com os pertences dos alemães nazis e finalmente uma flagrante cena de violência e desrespeito, em que Tintim tenta caçar um rinoceronte mas as suas balas não são suficientemente fortes para o matar, assim ele usa um explosivo para ele morrer. A questão é que, ele não o mata simplesmente, destrói-o por completo: "Mau! Parece-me que a carga era um pouco forte de mais!...".
Isto é completamente relacionado com o Nazismo, porque os Nazis não pensavam nos meios para conseguir atingir os seus fins, prejudicando o que ou quem quer que fosse.
O nosso objecto de estudo é o livro "Tintim no Congo", do autor belga Rémi Hergé. Nesta aventura abordaremos o nazismo pelo critério racista.
A primeira edição do livro saiu, a preto e branco, em 1931. Nesta época, a Bélgica tinha um forte poder sobre o Congo, procurando a riqueza fornecida pelas matérias-primas e diamantes daquela terra, aproveitando-se de um povo sem recursos para a explorar. A segunda edição a cores do mesmo livro, saiu em 1946 tendo sido revista e censuradas algumas partes, como por exemplo, uma aula de geografia dada por Tintim aos Congoleses na qual disse algo como "Hoje vamos falar da vossa pátria: a Bélgica". Para justificar esta alteração Hergé afirmou que:
"Da mesma maneira quando desenhei Tintim no país dos sovietes, ao desenhar Tintim no Congo estava alimentado de preconceitos do meio burguês no qual vivia... Era 1930. Conhecia deste país apenas o que as pessoas contavam na época: 'os negros são grandes crianças, felizmente estamos lá!', etc. E desenhei os africanos de acordo com estes critérios, de puro espírito paternalista, que era o da época na Bélgica".
Apesar desta afirmação e das alterações feitas de edição para edição, o preconceito continua a reinar na história do livro e logo o primeiro impacto é o facto de Tintim ser um bom exemplar da raça ariana a contrastar com o povo negro. Do ponto de vista artístico observamos de imediato que as pessoas de raça negra têm uma aparência extremamente semelhante à dos macacos.
Do ponto de vista moral, os Congoleses são constantemente inferiorizados. Vejamos agora a análise de algumas situações flagrantes de racismo e violencia, desrespeito:
- Logo na primeira página, o empregado do comboio é negro e tem uma pronuncia incorrecta.
- Na terceira página, o Capitão Haddock diz a Tintim que o Milu precisa de uma incisão e estes esperam pelo médico. Quando a porta se abre surge um carpinteiro e que é negro. Na página seguinte, surge o verdadeiro médico que tem boa aparência e é de raça branca.
Em suma todos os trabalhadores/empregados com profissões consideradas inferiores são de raça negra (marinheiros, etc.)
- Quando Tintim chega ao Congo é recebido em apoteose com cartazes de boas vindas e flores, e tanto ele como o cão são carregados ao colo.
- Mais à frente, quando este começa a viagem pela terra, a pessoa que o acompanha, para além de ser de raça negra, é uma criança chamada Cocô.
- Adiante, Milu é "roubado" por um macaco e Tintim, prontamente, limita-se a matar o animal e a tirar-lhe a pele como se fosse absolutamente natural.
"Lá esta um!... Atiremos nele!…" / "Perfeito!... E agora, tiremos-lhe a pele." Depois disto, veste-se com a pele: "Evidentemente, este fato não foi feito por medida mas, paciência! Há-de servir..." Nestas tiras podemos fazer um paralelismo com o exército nazi que não tinha pudor em roubar as roupas e outros pertences aos judeus, cortar-lhes o cabelo, assim como fazer experiências e operações a sangue frio.
- A cena mais caricata e perturbante deste livro é, na nossa opinião, a cena do comboio (página 19) como vamos mostrar na imagem a seguir.
O que acontece neste episódio nem todos percebem à primeira vista. Tintim vai no carro e atravessa uma via férrea, quando fica encalhado nos carris. Este ouve o barulho de um comboio que acaba por embater no carro. O que fica danificado não é o carro mas sim o comboio que descarrila. O porquê? A única justificação que vemos é o facto dos passageiros do comboio serem todos negros. Quando Tintim conversa com os passageiros sobre o sucedido, refere-se ao comboio dizendo "Já se vai arranjar a vossa velha "tchuc-tchuc"!", depois ordena: "Vá, mãos à obra!"/ "Então? Todos aos trabalho! Não tem vergonha de deixar este cão a trabalhar sozinho?...", e ainda Milu diz: "Vamos, bando de mandriões, toca a empurrar." Os passageiros desta carruagem aparentam pertencer a uma classe social superior em relação às restantes personagens pelas vestes que usam. O que acontece de extraordinário é que os Congoleses reclamam por ele chamar o comboio de "velha Tchuc-tchuc" e não por os mandar trabalhar, enquanto Tintim não faz nada.
Mesmo sem este fazer nada, ainda o elogiam dizendo que é esperto.
- Tal como sucedeu com os judeus, também o feitiçeiro chefe se revolta contra os brancos.
- As maiores curiosidades são que os animais falam a língua correctamente enquanto que os habitantes do Congo não; Tintim é sempre transportado pela mão dos habitantes, assim como judeus eram obrigados a carregar com os pertences dos alemães nazis e finalmente uma flagrante cena de violência e desrespeito, em que Tintim tenta caçar um rinoceronte mas as suas balas não são suficientemente fortes para o matar, assim ele usa um explosivo para ele morrer. A questão é que, ele não o mata simplesmente, destrói-o por completo: "Mau! Parece-me que a carga era um pouco forte de mais!...".
Isto é completamente relacionado com o Nazismo, porque os Nazis não pensavam nos meios para conseguir atingir os seus fins, prejudicando o que ou quem quer que fosse.
REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA! 2
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Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar as histórias dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam.Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argentina, Boliviana, Peruana, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma,não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King,Malcolm X Viva Oswaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista QUILOMBOLIVARIANO
vivachavezviva.blogspot.com/
quilombonnq@bol.com.br
Organização Negra Nacional Quilombo
O.N.N.Q. Brasil fundação 20/11/1970
por Secretário Geral Antonio Jesus Silva